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sábado, 25 de agosto de 2012

Frentista morta em Caxias do Sul pode ter sido enterrada viva

     O motorista de ônibus, de 30 anos, que confessou o assassinato de Daisy Cruz, de 24 anos, em Caxias do Sul, na Serra, pode ter enterrado a frentista ainda viva. A perícia deve sair nos próximos dias e pode ser determinante para aumentar a pena do acusado. De acordo com a delegada Suely Rech, o homem admitiu que tentou asfixiar a vítima, com as mãos e com uma gravata de braço, mas ao ver que Daisy mantinha os movimentos, amarrou os braços e os pés da ex-namorada com fios de luz e jogou o corpo dela em um buraco, cobrindo com folhas, pedras e terra.
     Para a delegada, o motorista premeditou o assassinato e não deu chance à vítima de se defender. Suely estimou as penas pelos crimes a que Marcelo pode responder na Justiça podem beirar os 30 anos de prisão.
     Segundo a investigação, Daisy decidiu romper o namoro quando descobriu que o motorista era casado. Em Caxias, a frentista vivia com os tios e uma prima. Considerada desaparecida desde segunda-feira, ela havia sido vista pela última vez no bairro Cidade Nova. Testemunhas contaram que, no caminho do trabalho, a jovem foi obrigada a entrar no carro que o suspeito dirigia, que pertenceria à esposa dele. De acordo com a delegada, a mulher não notou que ele havia saído de casa com uma chave-reserva do veículo. O casal vivia na mesma casa, mas havia entrado com processo de separação. 
     No dia seguinte ao do crime, depois de passar a noite em claro e usando cocaína, segundo relatou à polícia, o motorista se envolveu em um acidente na BR-116. O ônibus que ele conduzia bateu contra um caminhão dirigido por Eligio José Echer, que morreu na hora. 
     Na segunda, a delegada pretende encaminhar à justiça o pedido de prisão preventiva para que o homem permaneça na Penitenciária Industrial de Caxias do Sul.
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