A adesão à greve iniciada nesta terça-feira pelos policiais federais em todo o País foi total no Estado, conforme a categoria. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul (Sinpef/RS), Paulo Paes, 90% dos 300 passaportes que normalmente são emitidos diariamente deixaram de ser confeccionados. Apenas os casos considerados emergenciais e os agendados por pessoas com mais de 60 anos foram atendidos.
Serviços como atendimento ao público e controle de empresas de vigilância também ficaram prejudicados. A categoria manteve apenas plantões para o registro de ocorrências em flagrante e custódia de presos.
No Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, a classe iniciou uma operação padrão, que deve se estender até quinta-feira, quando os policiais irão avaliar o movimento e decidir se continuam paralisados. O mesmo ocorreu nas fronteiras, com fiscalização minuciosa de veículos e passageiros, o que resultou em filas de carros.
A reivindicação é por melhores condições de trabalho, mais efetivo e remuneração condizente com o risco das funções exercidas pelos agentes. “O que queremos é uma reestruturação da carreira e dos salários, que precisam ser equiparados aos das demais categorias”, afirmou Paes.
Ele e outros dirigentes falaram para dezenas de policiais, que se concentraram na sede da Polícia Federal (PF), em Porto Alegre, na avenida Ipiranga. No local, foi realizada uma manifestação com bandeiras e faixas.
De acordo com o presidente do sindicato, há seis anos não há reajuste salarial. Policiais aguardam uma proposta, que estava prevista para o final de julho, após três anos de negociação com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Fonte: Correio do Povo
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