Professores de universidades e institutos federais de Ensino Superior do Estado participam nesta quarta, em Brasília, do movimento nacional de reivindicação por negociações com o governo federal. Nersta terça, os docentes rejeitaram a proposta do governo e mantiveram a greve, iniciada em 17 de maio, em todo o Brasil. Docentes do RS integrarão o protesto com comitivas de professores, servidores de universidades e de outras categorias do serviço público federal. Os trabalhadores concentram-se a partir das 9h, na Esplanada dos Ministérios, onde manifestantes estão acampados nesta semana.
O encontro em Brasília foi reforçado com a rejeição nacional do reajuste — até 45% para doutores; e 27% para mestres, em três etapas, entre 2013 e 2015, nas assembleias estaduais.
Em Porto Alegre, o encontro ocorreu à tarde, na Faculdade de Educação da Universidade Federal do RS (Ufrgs). Conforme a vice-presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Laura Fonseca, a categoria entendeu que a oferta federal não constituirá aumento real sobre os atuais salários, para a maioria da categoria. “Somente a posição mais elevada da carreira, a de professor titular, que atinge apenas 7% do grupo, terá um ganho real”, justificou Laura.
A dirigente também criticou a falta de proposições acerca dos outros pontos de reivindicação constantes na pauta dos docentes, como melhorias estruturais, das condições de trabalho e de materiais. A adesão à greve nacional atingiu a Ufrgs em 25 de junho.
O representante do comando da greve dos docentes no RS, Juca Gil, revelou que os manifestantes apresentarão contraproposta. Na Capital, o protesto estará concentrado na Universidade Federal de Ciências da Saúde.
Fonte: Correio do Povo
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