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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Servidores do INSS param atendimento por 24 horas em São Paulo

     Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no estado de São Paulo decidiram paralisar os atendimentos em alguns postos hoje (15), durante 24 horas, em protesto por reajustes salariais e melhores condições de trabalho.
     De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência de São Paulo (Sinsprev), 30% dos serviços estão mantidos, conforme exigido por lei. Em todo estado, segundo o sindicato, 50 agências e seis gerências do INSS aderiram à paralisação, contabilizando cerca de 3,5 mil trabalhadores parados. Na capital, 19 agências estão paradas, de um total de 33.
     O INSS, no entanto, informou que a adesão não passou de 20%. Segundo o órgão, das 215 agências, seis estão completamente paralisadas e 37 funcionam parcialmente (fazendo apenas perícia médica). No restante, o atendimento é normal. Na capital, de acordo com o INSS, somente três agências estão sem funcionar.
     Conforme o INSS, nas agências com funcionamento parcial, as perícias médicas têm prioridade, por responderem, em média, por 63% da demanda diária. Outros serviços estão sendo reagendados.
     Os servidores querem aumento de 22,08% dos salários, os quais estariam congelados nos últimos dois anos, segundo o sindicato da categoria. O reajuste corresponde à inflação acumulada no período somada a variação do Produto Interno Bruto (PIB).
     Outra reivindicação é a extensão da jornada de trabalho de 30 horas a todos os funcionários, porque apenas os servidores que ficam nas agências, o equivalente a 60% do quadro de pessoal, têm esse direito. Os servidores lotados nas gerências têm jornada de 40 horas e recebem o mesmo salário daqueles com jornada menor, de acordo com o Sinsprev.
     A categoria quer paridade entre a remuneração dos servidores na ativa e a dos aposentados. Um dos argumentos é a perda, em média, de 40% do salário no momento da aposentadoria. O sindicato também pede a incorporação da gratificação por produtividade ao vencimento básico, por representar 70% do salário. Os trabalhadores querem ainda 10 mil novas contratações em todo o país.
Fonte: MSN.com

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