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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Polícia investiga se furtos em concessionárias do RS têm relação com casos em SC

     A Polícia investiga se há relação entre furtos de carros que aconteceram em pátios de concessionárias em duas cidades do Rio Grande do Sul com casos semelhantes acontecidos em Joinville, Criciúma e Concórdia.
     Na cidade gaúcha de Carazinho os criminosos levam carros zero quilômetro de concessionárias em plena luz do dia. Em menos de uma semana, dois veículos foram levados dos pátios de duas lojas da cidade, causando um prejuízo de aproximadamente R$ 200 mil.
     Segundo o delegado Danilo Dal Zot Flores, que apura os casos no Rio Grande do Sul, os criminosos chegavam aos locais falando no celular, para evitar aproximação dos vendedores.
     Eles escolhiam um carro e ficavam por perto até perceberem que ninguém estava prestando atenção, entravam no veículo e saíam das concessionárias dirigindo. Em Carazinho, foram furtados uma caminhonete da GM e um Fiat Bravo, nos dias 6 e 12 de julho. Em uma das ocasiões, a ação foi registrada por câmeras de segurança. 
     Durante as investigações a polícia descobriu que houve casos semelhantes em Passo Fundo, onde uma caminhonete foi roubada há cerca de dois meses, e em Joinville, Criciúma e Concórdia. 
     Desta última cidade, foi levada uma S10 recuperada no dia 10 de julho em Erechim, dentro de uma garagem alugada. Segundo testemunhas, o homem que se identificou como proprietário falava castelhano. Também há suspeitas de que um Punto vermelho visto na cidade tenha sido roubado no começo do mês em Santa Catarina. 
     Além disso, um Cruze branco com placas do Paraguai foi visto transitando perto dos locais onde aconteceram os crimes nas cidades catarinenses. As duas principais hipóteses levantadas pela polícia são de que os veículos sejam clonados e circulem em outros Estados ou que sejam levados ao Paraguai para serem legalizados e depois vendidos. 
     O próximo passo da investigação é estabelecer se há conexão com os furtos de Santa Catarina, mapear os locais dos crimes e estudar as características, para confirmar se eles foram feitos pelo mesmo grupo.

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