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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Condutor do Santana envolvido em acidente com cinco mortes tinha comprado o carro há três dias

     Fazia três dias que Edilson Israel Vargas, 27 anos, havia comprado um Santana azul. Na tarde desta segunda-feira, passou no trabalho da sogra Ana Lucia dos Santos, 50 anos, no centro de Montenegro, com a companheira, a filha e a enteada. Quando estavam indo para casa, no bairro Germano Henke, acelerou o veículo pela última vez. Bateu de frente em um caminhão no km 19 da ERS-124.
     Ele, a sogra, a companheira Marlucy Santos Machado, 24 anos, a filha do casal Barbara Santos Vargas, um ano, e a enteada Marjorie Machado Pinheiro, seis anos, morreram na hora.
— Morreram todos. Não sobrou ninguém. A mãe, o pai, os bebês. Que tragédia, meu deus, que tragédia — repetia Valquíria Pinheiro, 47 anos, avó da criança mais velha.
     Segundo informações do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), o Santana vinha no sentido Montenegro-Triunfo, quando perdeu o controle do veículo, saiu da pista, derrapou em um chão de britas, em frente a uma empresa do setor aviário e atravessou-se na pista contrária, colidindo na parte direita do caminhão. O caminhoneiro vinha de Salvador do Sul e estava descarregado.O acidente foi por volta das 16h20min. Aloísio Antônio Reidel foi até a delegacia de Montenegro, prestou esclarecimentos e foi liberado, sem ferimentos.
     As vítimas morreram na hora. O bebê foi encontrado pela polícia ainda amarrado na cadeirinha.Os corpos foram levados em carros funerários para a Delegacia de Montenegro e, à noite, liberados para o Departamento Médico Legal (DML) de Novo Hamburgo. A previsão é de que sejam liberados apenas na manhã desta terça. O velório deve ocorrer na capela do município.
     O pai de Marjorie, Jeferson Pinheiro, 27 anos, estava trabalhando quando teve notícias do acidente. Gelou quando soube do modelo de carro que se tratava. Saiu correndo para o local. Precisava de notícias. Era a menina.
— Como isso foi acontecer? — questionava-se o pai.
     Edilson, conhecido como Fofo, trabalhava em um aviário durante a madrugada. Pelos colegas de trabalho, foi definido como um homem decente, trabalhador. Régis dos Santos Machado, 32 anos, um dos três irmãos de Marluci e filho de Ana Lucia, contou que o cunhado estava todo faceiro por ter trocado de carro.
— Ele tinha um Fiat Uno e estava realizado com o Santana. Era um cara calmo. Não sei como foi acontecer — disse Régis.
     Marlucy era dona de casa e tinha um relacionamento com Edilson havia mais de três anos. Ana Lúcia, trabalhava como faxineira na casa de um médico da cidade. A menina mais velha estudava na Escola Estadual de 1º Grau Yara Ferraz Gaia.
Fonte: ZH

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