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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Acidente com carro que transportava Carlinhos Cachoeira causa tumulto em Goiânia

     Um veículo da Polícia Federal que realizava o transporte do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, à Justiça Federal de Goiânia bateu em outro da corporação e causou tumulto na capital de Goiás, na noite desta terça-feira. As informações são do site G1.
     O contraventor deixava o prédio após quase 10 horas de sessão, que reuniria depoimentos de pelo menos 14 pessoas envolvidas na Operação Monte Carlo. Apesar do susto, Cachoeira não se feriu.
     O primeiro dia de depoimentos da Operação Monte Carlo na Justiça Federal em Goiânia, reservado à oitiva das testemunhas, ocorreu nesta terça-feira em Goiânia com atrasos no cronograma inicial. Porém, duas testemunhas de acusação confirmaram a existência de esquema criminoso liderado pelo empresário.
     A audiência, coordenada pelo juiz Alderico Rocha, começou por volta das 9h. Carlinhos Cachoeira chegou quase uma hora antes do início da sessão para acompanhar os depoimentos. Ele foi transferido de Brasília, onde estava detido, para Goiânia, na segunda-feira. Cachoeira é acusado de liderar esquema de exploração de jogos ilegais no Centro-Oeste investigado pela Operação Monte Carlo.
     A esposa de Cachoeira, Andressa Mendonça, e o pai, Sebastião Ramos, compareceram à audiência e defenderam o empresário das acusações.
— Ele é um Cristo, está sofrendo na mão dos outros — disse o pai de Cachoeira, insistindo que o processo contra seu filho é uma questão política.
     O primeiro a depor foi o policial federal Fábio Alvarez, que trabalhou como analista das escutas da Operação Monte Carlo. Ele afirmou que as investigações evidenciaram a existência da organização criminosa chefiada por Cachoeira e que o empresário pagava "mesadas" a autoridades públicas e a civis para manter o esquema.
     Alvarez ainda disse que o policial Wilton Tapajós, assassinado na semana passada em um cemitério de Brasília, foi abordado por policiais militares enquanto investigava a quadrilha de Cachoeira. Segundo o depoente, esses militares podem estar ligados ao grupo do empresário goiano.
     A segunda testemunha ouvida foi o policial federal Luiz Carlos Pimentel, que confirmou as declarações de Alvarez e deu mais detalhes sobre as investigações e as escutas. Ele negou que o delegado da Polícia Federal Fernando Byron, acusado de vazar informações sigilosas para o grupo de Cachoeira, estivesse infiltrado no grupo por ordem da PF.
     O segundo e último dia de depoimentos, com a oitiva dos réus, deveria ocorrer na quarta-feira, mas já se considera que as testemunhas podem ser ouvidas até quinta.
Fonte: ZH

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