Uma comerciante de Tubarão, no Sul do Estado, guarda em casa há mais de seis meses um curioso mistério. No final de novembro ela colheu os últimos tomates de um pé que nasceu em um terreno em frente de casa e os frutos simplesmente permanecem conservados como no mesmo dia em que foram colhidas.
O pé dos misteriosos tomates nasceu por acaso. Como a família de Simone Aguiar é proprietária de uma lanchonete, ela acredita que a planta tenha surgido com o descarte de lixo orgânico da cozinha.
— Então começaram a nascer os tomates. Quando alguns ficaram maduros os colhemos e fizemos salada, tinham um sabor muito bom e eram parecidos com os que compramos no supermercado — explica.
No final de novembro a planta começou a dar sinais de que estava secando e Simone colheu os últimos seis tomates que foram colocados em uma cesta de verduras da cozinha. Após algumas semanas a família notou que a, apesar do tempo, os frutos continuam com uma boa aparência.
Quanto mais o tempo passa, mais Simone, a família e toda vizinhança do bairro São Martinho, onde eles vivem, ficam espantados.
— Até fotografamos mês a mês como forma de registrar a situação. A única coisa que mudou um pouco nos tomates foi a cor, que ficou mais clara.
Dos últimos seis tomates colhidos, três permaneceram na casa de Simone, um foi enviado para análise no curso de Agronomia na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e os outros dois simplesmente desapareceram. Surgiu então, mais um mistério além da durabilidade dos frutos.
A vizinhança e a clientela de Simone se divertem com os tomates inusitados. Alguns até sugeriram que a família venda saladas esses frutos, ideia rapidamente descartada.
O que a família mais quer saber agora é porque esses tomates demoram a apodrecer e o que aconteceu com os dois frutos desaparecidos.
Na Unisul o coordenador de curso de Agronomia, Celso Lopes de Albuquerque, iria designar um especialista em frutas para analisar a amostra e descobrir a longa durabilidade dos tomate colhidos pela comerciante.
Fonte: Diário Catarinense
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