Começou às 14h desta terça-feira o plebiscito eletrônico que vai ouvir a opinião de 3,4 mil professores associados ao Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior de Porto Alegre (Adufrgs), sobre a possibilidade de paralisação das atividades. A consulta vale para os integrantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS/Porto Alegre e o IFRG/Restinga). Segundo a diretoria, o objetivo é conhecer a opinião dos docentes sindicalizados sobre a greve. O plebiscito segue por 48 horas.
Outro sindicato critica realização de plebiscito
Enquanto isso, os professores vinculados ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Sindicato Andes/SN) e que, atualmente coordena a paralisação em 54 instituições no país, promoveu nesta terça-feira diversas mobilização e reuniões. Em um encontro na Capital, professores vinculados ao Andes/RS criticaram a postura do outro sindicato de fazer o plebiscito, uma vez que o governo, ao adiar novamente encontro de negociação, deixa claro a falta de interesse com a categoria.
As propostas dos dois sindicatos são semelhantes ao pedirem reajuste salarial. A Adufrgs pede a reabertura do grupo de trabalho (GT) para discutir o plano de carreira. Os professores associados ao sindicato buscam ainda a aceitação expressa do governo de equiparação salarial (piso e teto) das carreiras docentes com a de Ciência e Tecnologia e a expansão das Universidades e de Institutos Federais, com qualidade, entre outros pontos.
O Andes pede que seja aplicado um plano de carreira, em que haja a incorporação das gratificações e que ela seja unificada para docentes das Universidades e dos Institutos Federais. Eles reivindicam ainda o piso salarial de R$ 2.329,35, pelo regime de 20 horas.
Fonte: Correio do Povo
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