A morte de uma estudante gaúcha, atropelada por um caminhão na noite de sexta-feira passada, enquanto se dirigia a um evento da Rio+20, causou revolta e mobilização na internet.
Estela Marília Machado Feijó, 28 anos, aluna do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estava no Rio para participar da Cúpula dos Povos. Ela foi atingida no Aterro do Flamengo por um veículo cujo motorista fugiu sem prestar socorro.
Um amigo de Marília que pediu para não ter o nome revelado diz estar revoltado com o que qualifica como descaso das autoridades na apuração do atropelamento:
— Não houve vontade política para investigar. Se fosse o filho de uma pessoa famosa, seria diferente. A via onde ela morreu é monitorada. Se a polícia quiser, é possível encontrar esse cara — desabafa o jovem.
Pela internet, o Instituto de Artes lançou uma campanha, repercutida por amigos em redes sociais, para arrecadar fundos para o traslado do seu corpo até o Rio Grande do Sul. Colegas do curso de Artes Visuais enfeitaram o prédio do instituto com fitas coloridas e mensagens em homenagem à estudante. No viaduto da Avenida Otávio Rocha, em Porto Alegre, foi afixada uma frase com os dizeres: "Mais Marília, Menos Motor", em alusão à frase de protesto "Mais Amor, Menos Motor".
A mãe de Marília viajou ao Rio para tratar da liberação do corpo. O funeral da estudante deve ocorrer amanhã no Cemitério Jardim da Paz, em Porto Alegre.
Fonte: ZH
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