Suspeito de sequestro, estupro, cárcere privado, falsidade ideológica e lesão corporal qualificada, o servente de pedreiro Carlos Alberto Santos Gonçalves, 57 anos, foi encaminhado para a penitenciária de Bangu 2.
Mais cedo, na sala do delegado Wellington Pereira Vieira, da 71º Delegacia de Polícia de Itaboraí, Gonçalves admitiu ter praticado relações sexuais com sua enteadaquando ela tinha 12 anos, mas negou qualquer sequestro. Ele foi preso por supostamentetê-la levado de Alvorada para o Rio, em 1995, sem consentimento da mãe, com quem teria um relacionamento.
Bastante abatido, Gonçalves falou rapidamente a ZH, de pé, em frente a uma parede com fotos de bandidos procurados pela polícia de Itaboraí. Mostrou-se arrependido, mas consciente do erro. Confira:
Zero Hora — Como vocês vieram parar no Rio?
Carlos Alberto Gonçalves — Foi com meu filho, e ela (enteada) quis vir junto. A mãe dela achava que a menina estava no nosso caminho. A Renilda (mãe) levaria a Suzana para a Febem. E nem procurou a filha.
ZH — Por que só agora sua enteada foi à polícia?
Gonçalves — Ela era livre. Poderia se pronunciar. Era uma boa convivência. Ela quis continuar comigo. Temos três filhos com diferença de três anos, de um para o outro.
ZH — Mas o que poderia levá-la a falar?
Gonçalves — É uma atitude que ela tomou. Não sei o que se passa na cabeça dela.
ZH — O senhor teve relações sexuais com sua enteada durante a adolescência dela?
Gonçalves — Ela tinha 12 anos. Acho errado. Cometi um erro. Estou arrependido.
Fonte: ZH
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