O delegado Enio de Oliveira, responsável pelas investigações sobre o bebê morto encontrado abandonado dentro de um ônibus que partiu de Porto Alegre e chegou em Florianópolis às 6h de domingo já teria nascido sem vida. A confirmação do Instituto Geral de Perícias foi fornecida ao delegado da delegacia de homicídios na tarde desta segunda-feira, mesmo sem a finalização do laudo, para facilitar o andamento da apuração do caso.
— Tenho já a confirmação de que o bebê nasceu morto, teria sido um aborto. Não interroguei nenhuma testemunha ainda, pois a minha equipe está checando o contato dos passageiros listados pela ficha fornecida pela empresa de transportes intermunicipais — afirmou Oliveira.
Segundo o delegado a mulher que estava na poltrona onde os funcionários encontraram o corpo do bebê e resquícios de sangue no chão, embaixo do acento, poderia ser do Rio Grande do Sul. Oliveira solicitou ao Estado vizinho informações sobre a mulher com nome igual ao da passageira que teria viajado na poltrona 05.
O motorista do ônibus, que preferiu não ter o nome divulgado, garante que não percebeu nada e que só teria visto o bebê na garagem da empresa, depois que o colega, o mecânico, teria ido até o interior do veículo para arrumar um acento com defeito e percebeu que o que parecia uma roupa esquecida, escondia o corpo de um bebê.
— O carro que eu dirigia era do modelo em que o motorista fica embaixo, na cabine, e os passageiros ficam acima. Eu até ajudei a última mulher que desceu, acompanhada por uma criança de aproximadamente seis anos. Não percebi nada estranho mas ela estava com uma cara assustada e a criança também — relembrou o motorista.
Fonte: Diário Catarinense
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