Uma bactéria conhecida por clostridiose é a suspeita clínica apontada pela Inspetoria Veterinária para a morte de 50 cabeças de gado de corte e leite, em uma propriedade na comunidade de Carajazinho, interior de Entre-Ijuís.
O médico veterinário responsável pela Inspetoria, Mauro Mousquer, explica que a bactéria clostridiose é um tipo de carbúnculo que encontra-se no solo e se apresenta após períodos extensos de estiagem onde os animais ficam com a imunidade mais baixa. “Já vacinamos as cabeças de gado de sobreviveram a fim de evitar novas mortes. Porém, como a vacina demora uns 15 dias para ter o efeito poderá ocorrer mais mortes. Sobre os cadáveres que foram enterrados colocamos uma camada de cal virgem para eliminar bactérias”, afirma.
Conforme o criador de gado, Constancio de Souza Batista, a mortandade começou a ser registrada às 14h de segunda-feira. Na propriedade ele criava 208 animais. “Vacinei o gado há cerca de cinco dias”, disse.
Profissionais de Medicina Veterinária da Unicruz de Cruz Alta estiveram na manhã desta terça-feira na propriedade coletando materiais para realização de necropsia, como coração, cérebro, pulmões, entre outros órgãos.
O veterinário da Unicruz, Thiago Pereira, que esteve acompanhado pelo acadêmico Felipe de Lima, recomenda que os criadores que já vacinaram o gado contra esta bactéria efetuem a revacinação em 30 dias.
No caso da propriedade onde houve a mortandade a vacinação deverá ocorrer a cada seis meses, por um período de quatro anos.
O proprietário estima um prejuízo de mais de R$ 100 mil.
Fonte: Jornal das Missões
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