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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Assassinato de jovem com deficiência mental revolta moradores do Continente, em Florianópolis

     O assassinato cruel do auxiliar de serviços gerais de um supermercado, Vanderlei Cordeiro, 31 anos, deixa inconformados moradores e amigos que o conheciam no bairro Capoeiras, parte Continental de Florianópolis.
     A comunidade exige uma resposta da polícia sobre o crime, pois descobriu que o telefone celular da vítima, que havia sido roubado, ainda continua sendo utilizado.
     O delegado Ênio de Oliveira Matos, responsável pelo caso, tem a identificação de uma mulher que é suspeita de envolvimento no crime.
— Estamos trabalhando para solucionar este caso o quanto antes. Já observei que o celular da vítima continua no bairro Capoeiras. Por enquanto temos uma suspeita identificada, mas outras pessoas poderiam ter envolvimento — disse o delegado.
O crime
     O corpo de Vanderlei foi encontrado enforcado com fios de computador na noite do dia 2 deste mês, no parquinho da Chico Mendes, no bairro Monte Cristo. Desde então, ninguém foi preso pela morte, que é investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital.
     Vanderlei teria conhecido duas garotas antes de ser morto. A suspeita no bairro é que ele tenha sido atraído por elas e depois roubado e assassinado. O corpo estava sem o tênis, a carteira e o telefone celular.
     Amigos contam que Vanderlei não sabia ler ou escrever e que mal conhecia as notas de dinheiro. A deficiência mental o fazia ser querido por todos em Capoeiras e por isso os conhecidos não se conformam pela violência que sofrera.
— Aqui está todo mundo revoltado. Ele era uma pessoa inocente, bastante conhecida e querida na região, trabalhava havia três anos num supermercado no Estreito, onde todos gostavam dele — contou uma moradora de Capoeiras que o ajudava no dia a dia.
     Após o crime, conhecidos ligaram para o seu telefone celular e acabaram surpresos quando alguém atendeu a ligação. A interlocutora teria dito que encontrou o chip em São José e que não sabia do que havia acontecido.
— Se eu estou descobrindo coisas e chegando por quê a polícia não? — indaga a moradora, que pediu para não ser identificada na reportagem.

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