O Cpers/Sindicato e representantes da Casa Civil e da Secretaria Estadual deEducação (SEC) discutiram na manhã desta quinta-feira sobre o projeto que prevê reajustes para a categoria, por meio do plano de carreira. Depois de cerca de uma hora de conversa, no auditório da Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs), o Cpers exigiu que o governo apresente uma proposta oficial para ser discutida com os professores.
A reunião foi marcada em função do adiamento da votação do Projeto de Lei 267/11, na Assembleia Legislativa. A proposta tratava sobre o plano de carreira dos servidores que trabalham em escolas. Segundo o governo, a retirada ocorreu porque será apresentado um substitutivo. Para o sindicato, isso foi apenas uma manobra para não garantir os itens garantidos durante a greve no ano passado.
De acordo com a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, o projeto do Executivo não inclui 205 trabalhadores em educação. Ela explicou que esses profissionais ingressaram no governo mas não vinculados pela SEC, e, apesar disso, sempre atuaram em escolas. “São profissionais que executam as mesmas atividades, mas que não estão sendo contemplados. Não vamos aceitar isso. Não abandonaremos a categoria”, afirmou.
Os representantes do governo afirmaram que não é possível atender a esta questão porque seria juridicamente incorreta. A secretária-adjunta da SEC, Maria Eulalia Nascimento, fala que incluir esses servidores seria como mudar a categoria de um profissional. Mesmo assim, o assunto será discutido internamente, assim como o pedido do Cpers de que seja formalizada uma proposta. Porém, ainda não foi agendado novo encontro entre as partes.
Na terça-feira, um grupo de integrantes do sindicato ocupou o saguão do Palácio Piratini. O movimento teve como base exigir explicações do governo sobre a retirada do projeto, que foi elaborado ao longo do ano passado.
Fonte: Correio do Povo
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