Pesquise no blog!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Colega de trabalho é o principal suspeito de matar pedreiro em Blumenau

     Trabalhador da construção civil desde os 17 anos, Cristiano Krutsch, 29, aprendeu o que sabia na função com o tio, Ilário Giacomelli, 71. Experiente no ramo, Giacomelli contou com a ajuda do sobrinho nas obras onde atuou durante cinco anos. Por problemas de saúde, o pedreiro experiente teve de deixar a função, mas não abandonou Krutsch, de quem morava próximo. Residente no Bairro Velha Pequena, o sobrinho de Giacomelli trabalhava como operador de grua até a manhã desta quarta-feira na construção de um prédio na Rua Franz Volles, no Bairro Itoupava Central, quando o desentendimento com um colega de trabalho encerrou a breve carreira.
     O operador de grua da obra levou quatro tiros na cabeça, braço e tórax, por volta das 7h. Segundo o delegado responsável pelo Divisão de Homicídios da Central de Polícia, Bruno Effori, Krutsch teria participado do início de uma briga com um dos pedreiros da construção no fim da tarde de terça-feira:
— O desentendimento começou depois que o Cristiano derrubou uma peça nas costas do colega, um jovem de 20 anos, principal suspeito do crime — contou o delegado.
     Nos depoimentos, testemunhas relataram que o suspeito teria esperado o operador de grua chegar ao trabalho na manhã de ontem para dar os tiros. De acordo com Effori, ele se escondeu próximo ao local onde Krutsch estacionava todos os dias e fez os disparos. O suspeito fugiu da cena do crime logo depois. A Polícia Civil instaurou o inquérito pelo crime de homicídio qualificado e aguarda o laudo pericial do Instituto Geral de Perícias (IGP).
     Effori acredita que o jovem premeditou o crime. Duas testemunhas já foram ouvidas. Nenhum dos dois envolvidos no caso tinha passagem pela polícia.
— Estamos esperando que o suspeito se apresente para dar sua versão dos fatos. Caso isso não aconteça, vamos pedir a prisão dele — finalizou Effori.
     Com a morte, Krutsch deixou os pais e um filho de quatro anos.
— Ele vai fazer muita falta, era um moço trabalhador, bem ligado à família — lamentou o tio Giacomelli. Este foi o 18º homicídio registrado em Blumenau em 2012.
Fonte: A Notícia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts Mais Vistos