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sábado, 4 de agosto de 2012

Caixa com 12 filmes e um documentário lembra os 50 anos sem Marilyn Monroe

     Completaram-se domingo 50 anos da morte de Marilyn Monroe, a grande diva do cinema que, provaram os tantos tributos que lhe foram prestados neste ano, permanece deslumbrantemente viva na memória de seus fãs. A mais recente homenagem é a caixa de DVDs com 12 filmes representativos da trajetória de Marilyn e mais o documentário O Fim dos Dias (2001), com os bastidores deSomething’s Got to Give, filme de George Cukor interrompido pela morte da atriz.
     A caixa tem preço sugerido de R$ 199, 90. Abaixo, listamos seis destaques da coleção, completada por O Inventor da Mocidade (1952), Almas Desesperadas (1952), Como Agarrar Um Milionário (1953), Torrentes de Paixão (1953), O Mundo da Fantasia (1954) e Adorável Pecadora (1960).
Os Homens Preferem as Loiras, de Howard Hawks – 1953
     Comédia musical de tom burlesco, se passa em um cruzeiro rumo a Paris que leva a bordo duas coristas, a loira Lorelei (Marilyn) e a morenaça Dorothy (Jane Russell). Lorelei ficou noiva de um playboy, e o pai do rapaz, desconfiado de que a moça é uma bisca interesseira, coloca um detetive na cola das amigas. Momento clássico: o número musical Diamonds Are a Girl’s Best Friend, protagonizado por Marilyn, já ganhou versões de estrelas pop como Christina Aguilera e Kylie Minogue e inspirou o clipe de Madonna Material Girl.
O Rio das Almas Perdidas, de Otto Preminger – 1954
     Tentativa de Marilyn de mudar o tipo de personagem sensual que marcava sua imagem, esse filme era citado por ela como seu pior trabalho, não tanto pelo resultado, mas sim por sua turbulenta realização. Na história ambientada no Velho Oeste à época da Corrida do Ouro, ela vive uma cantora de saloon dividida entre dois homens: seu namorado golpista (Rory Calhoun) e um fazendeiro (Robert Mitchum). Preminger queria evitar o uso de dublês em cenas nas corredeiras, o que resultou em acidentes com o elenco. Mitchum vivia embriagado e chegou a ser preso por posse de maconha.
O Pecado Mora ao Lado, de Billy Wilder – 1955
     Marido certinho (Tom Ewell) despacha mulher e filho para uma temporada de férias e cruza com uma nova vizinha. E que vizinha. Da primeira à última cena, Marilyn despenca queixos linda e exuberante, tanto posando de loira tonta e romântica quanto bancando o mulherão lascivo e ronronante capaz de levar o mais centrado dos homens a perder a cabeça. Foi o filme que a consolidou no topo do estrelato e apresentou uma das cenas mais memoráveis do cinema: Marilyn na calçada tendo a saia levantada pelo passar dos trens do metrô de Nova York.
Nunca Fui Santa, de Joshua Logan – 1956
     Famosa e milionária, Marilyn lançou-se como produtora nesse filme para ter mais controle sobre seus trabalhos – e ela já tinha bastante pois, mesmo sob contrato com a Fox, só filmava o que queria e com quem queria. No papel que lhe valeu uma indicação ao Globo de Ouro, vive Cherie, cantora de bar que sonha em ser atriz. Ela acaba se envolvendo com um caubói (Don Murray) que tenta mantê-la sob rédeas. Esta performance de Marilyn é reconhecida como uma das melhores de sua carreira. (O segundo filme produzido pela atriz foi O Príncipe Encantado, rodado em Londres, cujos bastidores são tema do longa Sete Dias com Marilyn).
Quanto Mais Quente Melhor, de Billy Wilder – 1959
     Após testemunharem um crime, dois músicos (Tony Curtis e Jack Lemmon) se disfarçam de mulher e ingressam numa orquestra feminina que tem como estrela a voluptuosa Sugar Kane (Marilyn, premiada com o Globo de Ouro). Se o personagem de Curtis dá um jeito criativo de pegar a loira, o de Lemmon, resignado com sua nova condição, proporciona o mais surpreendente desfecho de um filme de todos os tempos. Marilyn, pela segunda vez, levou o diretor Billy Wilder à loucura no set, atrasando as filmagens e esquecendo suas falas.
Os Desajustados, de John Huston – 1961
     O dramaturgo Arhur Miller, então casado com Marilyn, escreveu o roteiro original especialmente para ela. Acabou sendo o trabalho derradeiro da diva e também de outro grande ícone do cinema, Clark Gable (que morreu em 1960, poucos meses após as filmagens). Este drama amargo e pessimista espelha a turbulenta vida pessoal de Marilyn naquele momento. Acima do peso e mostrando sinais dos excessos com álcool e barbitúricos, ela vive Roslyn, mulher que na tentativa de se recompor após o divórcio se aproxima de um grupo de homens problemáticos e frustrados, entre eles o criador de gado interpretado por Gable.
Fonte: A Notícia

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