O Cpers ingressou na Justiça gaúcha na manhã desta segunda-feira com uma ação questionando os critérios de avaliação do concurso público que previa a contratação de 10 mil professores no Rio Grande do Sul. A seleção, realizada em abril, não teria respeitado os critérios previstos para a classificação dos candidatos. A entidade pede a suspensão do concurso.
“Depois do edital, foi feito um anexo estabelecendo que (os candidatos) precisariam acertar 60% de todas as disciplinas. O critério de seleção é aquele no qual se acerta 50% e depois passa por um critério de classificação”, disse a vice-presidente do Cpers,Neida de Oliveira. O sindicato ainda lembra que apenas a metade das 10 mil vagas foi preenchida e que na semana passada o governo anunciou a contratação emergencial de novos professores para a rede pública de ensino. Na próxima sexta-feira, a direção do Cpers e os candidatos reprovados realizarão um Ato Público na Capital. A concentração ocorrerá às 13h, na sede da entidade, na avenida Alberto Bins.
A seleção teve 70 mil candidatos, mas apenas 5.224 foram aprovados. A expectativa é que os novos servidores cheguem às salas de aula no mês de setembro. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) deve realizar um novo concurso em função do alto índice de reprovação e do baixo preenchimento das vagas na selação realizada em abril.
Fonte: Correio do Povo
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