A morte de outros 15 animais, entre a tarde e a noite de ontem, ampliou para 59 o número de cabeças de gado mortas em propriedades do noroeste do Estado. A suspeita principal é de que os óbitos tenham ocorrido devido à intoxicação por micro-organismos existentes no solo.
O primeiro caso foi descoberto na manhã de terça-feira, no município de Entre-Ijuís. Inicialmente 54 animais haviam sido encontrados mortos. Até o início da noite, no entanto, o número subiu para 57.
Já nesta terça-feira, outros 12 óbitos foram registrados em Joia, município distante 40 km de Entre-Ijuís. Técnicos da Inspetoria Veterinária estiveram no local e coletaram amostras dos animais para realizar a necropsia.
— São todos animais de corte, em uma propriedade onde existiam 460 cabeças de gado. A morte foi semelhante, mas não estamos relacionando os casos — explica Henrrison Serafini, médico veterinário da inspetoria de Joia.
Propriedades não podem movimentar gado até conclusão dos exames
Segundo o diretor do Departamento de Defesa Agropecuária do Estado, Eraldo Leão, um Formulário de Abertura de Investigação Epidemiológica foi preenchido em ambos os casos. Com isso, os pecuaristas ficam impedidos de movimentar animais para outras propriedades.
— São casos parecidos e estamos atentos. No caso de Entre-Ijuís, a principal suspeita é de clostridiose (uma bactéria que se multiplica na ausência de ar e é capaz de permanecer em áreas contaminadas por longos períodos). Se confirmada, é uma doença que não pode ser transmitida para seres humanos, mas pode passar de um animal para outro. No entanto, ela não se espalha com uma velocidade tão grande como a febre aftosa, por exemplo — explica Eraldo Leão, diretor do Departamento de Defesa Agropecuária do Estado.
Fonte: ZH
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