As graves consequências da estiagem que se prolonga há quase dois anos na região da Campanha, no Rio Grande do Sul, levaram a Prefeitura de Bagé a prorrogar o decreto de situação de emergência no município. O documento foi publicado em 23 de abril de 2012. A medida é válida tanto para a área urbana, em razão do racionamento de água de 12 horas diárias, como para a zona rural, que contabiliza prejuízos expressivos. O decreto terá validade de 60 dias a contar dessa terça-feira, quando foi decidida a prorrogação.
De acordo com o Secretário Executivo do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), Milton César Leite, os efeitos da seca se refletem nos baixos níveis das barragens do Piraí, Emergencial e Sanga Rasa, responsáveis pelo abastecimento da população. O Departamento de Água e Esgoto de Bagé (DAEB) implantou o racionamento no dia 16 de janeiro deste ano.
Na zona rural, a estiagem tem repercussão na pouca oferta de água para o gado e para as lavouras. Um dos setores mais prejudicados é o leiteiro, com uma redução da ordem 40%, na produção.
Conforme dados da Estação de Tratamento de Água (ETA), do Daeb, nesta quarta-feira a barragem Sanga Rasa, a principal da cidade, está com 8,75 metros abaixo do nível normal. A barragem do Piraí está com 5,10 metros aquém do nível ideal, assim como a barragem Emergencial, que também está cheia.
Fonte: Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário