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domingo, 5 de agosto de 2012

Atiradores matam 13 guardas de fronteira egípcios e entram em Israel

     Atiradores mataram neste domingo 13 guardas no Egito, na fronteira com Israel, antes de roubarem blindados e entrarem no Estado hebreu, onde foram atacados por um helicóptero. Os homens armados são jihadistas da vizinha Faixa de Gaza, afirmou uma autoridade da área de segurança, citada pela agência de notícias oficial egípcia Mena.
— Elementos jihadistas infiltrados através de túneis, em colaboração com elementos jihadistas das regiões de Al-Mahdiya e Gabal Halal (no Egito), atacaram um posto fronteiriço quando os soldados e os oficiais procediam com o Iftar (jantar que quebra o jejum do Ramadã) — afirmou a autoridade, que não foi identificada. 
     Segundo um médico egípcio, homens vestidos de beduínos chegaram em dois veículos e abriram fogo contra o posto de controle, na região do cruzamento de Karm Abu Salem, matando 13 guardas. Um segurança elevou o número de mortos para 15, e citou ainda sete feridos. Ele afirmou que os atiradores roubaram um blindado. 
     Em Israel, a tenente-coronel Avital Leibovich informou que atiradores roubaram dois blindados de um posto egípcio, onde mataram entre 10 e 15 guardas, antes de cruzarem a fronteira. Segundo a porta-voz, militares israelenses buscavam atiradores sobreviventes, depois que um dos veículos explodiu sozinho e outro foi destruído em um ataque aéreo. Não se sabe quantos deles estavam nos veículos, e se houve sobreviventes.
    A agência de notícias oficial egípcia, Mena, divulgou a notícia de um ataque, por "atiradores não identificados", a um posto de controle na área Al-Massura do Sinai, e um tiroteio com forças de segurança. A agência confirmou a morte de guardas, mas não citou quantos. O Sinai, onde estão os balneários mais concorridos do Egito, é povoado em grande parte por beduínos, que, por muito tempo, foram marginalizados pelo regime de Hosni Mubarak. 
     A insegurança na região é crescente desde a queda do regime egípcio, em fevereiro de 2011. A situação no Sinai é ainda mais delicada devido à fraca presença do Exército após a desmilitarização deste setor devido aos acordos de paz entre Israel e Egito, em 1979. O gasoduto que atravessa o norte do Sinai para alimentar Israel e Jordânia foi alvo de quinze atentados em um ano.
Fonte: ZH

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