A Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul garantiu um total de 500 mil novas doses de vacina contra a gripe, remanejadas de outros Estados pelo Ministério da Saúde. Os lotes chegaram ao Estado em duas etapas ao longo desta semana, cada uma com 250 mil doses. As vacinas serão distribuídas às regiões que já apresentam circulação viral da doença, como as cidades de Cruz Alta, Ijuí e Santo Ângelo, além de Porto Alegre.
A recomendação da SES e do Ministério da Saúde é de manter a vacinação dos grupos de risco e de doentes crônicos, com ênfase em gestantes e crianças de seis meses a dois anos, que apresentaram as menores coberturas até o momento. No entanto, os municípios terão autonomia para redefinir as orientações conforme a situação de sua região.
Por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, a SES informou, na manhã desta quinta-feira, que já foram confirmados 99 casos de gripe A no Estado neste ano. Desse total, resultaram 15 mortes por causa da doença.
Tratamento e prevenção
O secretário da Saúde do RS, Ciro Simoni, ressalta à população que fique atenta aos sintomas de síndrome gripal (febre, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça) e procure atendimento em unidades básicas de saúde.
A SES reforça as orientações para o uso do medicamento Oseltamivir no tratamento de síndromes gripais. A recomendação ressalta a importância em administrar o antiviral, de nome comercial Tamiflu, preferencialmente nas primeiras 48 horas do início dos sintomas. O uso do fármaco é uma das principais ações no combate do vírus Influenza H1N1, causador da Gripe A.
Para tornar mais ágil a solicitação do medicamento, a SES decidiu não mais exigir o preenchimento do formulário de dispensação, basta o médico utilizar o Receituário de Controle Especial.
Confira outros cuidados:
— higienizar as mãos com frequência;
— utilizar lenço descartável para higiene nasal;
— cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
— higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
— evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
— não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
— evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
— reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
— evitar visitas a hospitais;
— ventilar os ambientes.
Fonte: Diário de Santa Maria
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