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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Clima faz com que Santa Catarina lidere casos de Gripe A, este ano, no Brasil

     Neste ano, mais da metade de todos os casos de Gripe A registrados no país são de Santa Catarina. De janeiro a junho, 635 pessoas foram infectadas pelo H1N1 no Brasil, 57,4% em solo catarinense.
     Os 365 casos confirmados em SC é, por exemplo, seis vezes maior que o contabilizado no estados vizinhos do Rio Grande do Sul e no Paraná. A explicação pode estar no clima: os ambientes frios e úmidos são os preferidos do vírus.
     Apesar de não haver nenhum estudo epidemiológico que explique pontualmente por que Santa Catarina e, em especial, o Vale do Itajaí, tiveram um aumento tão grande dos casos de gripe A — mais que o dobro do ano passado — para o Diretor da Vigilância Epidemiológica, Fabio Gaudenzi de Faria, um dos motivos pode ser o clima.
     Ele explica que o H1N1 tem mais tempo de vida em Santa Catarina, ou seja, em localidades com clima frio e úmido. Como a circulação dele pelas regiões varia de ano para ano, em 2009 Rio Grande do Sul liderou o número de casos. Em 2010, foi a vez do Paraná. E agora em 2012, seria a vez de Santa Catarina.
     No clima catarinense, e em ambientes fechados, o vírus pode viver de 30 minutos a duas horas ou mais, o que aumenta a possibilidade da população ser atingida. Ele utiliza a maçaneta das portas para explicar a situação.
— Quanto mais tempo o vírus ficar vivo na maçaneta mais pessoas poderão tocar ali. Ele não se move, quem carrega o H1N1 são as pessoas. Se ele estiver na porta de um ônibus, mas do lado de fora, vai viver menos, cerca de 15 minutos porque ele também não suporta frios intensos. Mas se for transportado para dentro, no ambiente fechado e úmido, ele sobrevive mais e consequentemente mais pessoas correm o risco de pegar a doença — explica.
     Por isso, Fábio reitera a importância da população ficar sempre alerta durante todo o inverno, não somente com a Gripe A, mas com todas as doenças respiratórias que crescem neste período.
— Novamente reforçamos às pessoas que tomem os cuidados básicos, ou seja, lavar bem as mãos com frequência, seguir a etiqueta da tosse e evitar aglomerações — frisa.

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